Art of Atari – O Poder da Imaginação nos Videogames

Art of Atari – O Poder da Imaginação nos Videogames

Na mente do jogador, a arte do rótulo estaria eternamente ligada ao artefato digital dentro do cartucho”, são as palavras, em livre tradução, de Ernest Cline, autor e roteirista que escreveu “Ready Player One” e se tornou conhecido no Brasil devido ao filme de Spielberg, lançado como “Jogador Nº 1”.

Ao ler o prefácio de “Art of Atari”, escrito por Cline sobre o livro de Tim Lapetino, as palavras me soaram muito familiares. Não é somente opinião de Cline, mas também de Lapetino, que as imagens reproduzidas em toda memorabilia do mundo Atari ficaram gravadas profundamente no subconsciente dos jogadores e fãs do rei dos consoles.


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Bonaccorsi – O Menino Que Mudou a História do Atari

Bonaccorsi – O Menino Que Mudou a História do Atari

Luiz Bonaccorsi é o nome de um menino brasileiro que mudou a história do colecionismo de Atari no mundo. Digo menino porque é como me lembro do bom e velho “Bona”, a partir de fotos que vi uma vez em sua antiga casa no Rio (as quais consegui resgatar):

As fotos revelam a paixão pelo videogame. Uma paixão que não é apenas do menino Bonaccorsi, mas de todos que ainda conservam um pouco da criança dentro de si. Jogar Atari é como lembrar do garoto carioca que jogava videogames com sua coruja de estimação. Mas, acima de tudo, é jogar com o nosso lado garoto:


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Atari e os Natais Eletrônicos de 83 e 84

Atari e os Natais Eletrônicos de 83 e 84

Meu amigo Marcus Vinicius Garret Chiado, personagem conhecido no ambiente de colecionismo de videogames clássicos no Brasil, começou há alguns anos a falar em lançar um livro sobre a história do Atari. Aos poucos, ele iniciou um intenso trabalho de pesquisa em fóruns, garimpando informações aqui e ali e também coletando dados por conta própria, entrevistando pessoas envolvidas com o cenário da época.

Eu já ouvi tanta gente falar que pretende lançar um livro (eu mesmo já pensei nisso) que, para dizer a verdade, não dei muita bola para o assunto naquele momento. No entanto, para minha surpresa, em 2011 e 2012, Marcus lançou não um, mas dois livros sobre o assunto:

“1983: O Ano dos Videogames no Brasil” e “1984: A Febre dos Videogames Continua” são verdadeiros tratados históricos sobre uma época muito mal documentada de nosso passado recente, mais precisamente, a década de 80.


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O Fantástico Simulador de Game & Watch

O Fantástico Simulador de Game & Watch

Quem viveu os anos 80 lembra-se dos fantásticos jogos portáteis do passado. Em uma época em que não existiam Game Boys ou PS Vitas, os Nintendo Game & Watch eram reis, isso para não falar de outras marcas que fabricavam os joguinhos portáteis com telas LCD ou LEDs (não tela de LED, mas sim lâmpadas).

Uma característica marcante da linha Game & Watch era a famosa seleção de dificuldade feita através dos botões “Game A” e “Game B“:

Com cerca de 60 títulos só da marca Nintendo, os Game & Watch viraram peças de coleção, a exemplo dos Ataris e outros videogames antigos. Custando de US$ 50 a US$ 200 usados, podem eventualmente ser encontrados em estado de novo (“new old stock”) por cerca de US$ 400 em sites como o eBay, ou seja, quase o mesmo valor que uma máquina de arcade.

Ao contrário dos consoles portáteis modernos em que jogos podem ser trocados na forma de cartuchos ou comprados on-line, nos portáteis do passado cada console possuía apenas um game. Devido à falta


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Atari – Anatomia de um Lote Familar

Atari – Anatomia de um Lote Familar

Como colecionador de Atari, eu estou frequentemente comprando lotes de videogames – seja para aprimorar minha coleção ou mesmo revender a amigos que me procuram em busca de um console para reviver momentos de nostalgia.

Mesmo após 10 anos colecionando, alguns lotes ainda conseguem chamar minha atenção de uma forma muito positiva. Supreendentemente, esses lotes geralmente não são os mais raros… Ao contrário, o último que capturou o redemoinho de nostalgia da minha imaginação foi bastante comum, porém muito representativo da história da época.

Tudo começou quando comprei um console com um Atari Games Center – essa caixa de plástico e acrílico foi fabricada para auxiliar na organização de uma coleção – com espaço para um console, saída para cabos e lugar para guardar games e controles:

Dentro do Games Center era armazenado, em primeiro plano, o console Atari:


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Atari: O Manual Mais Resumido é da Zirok

Atari: O Manual Mais Resumido é da Zirok

Pac-Man é certamente um dos cartuchos mais comuns já produzidos para o videogame Atari 2600. Diz a história que os “gênios” por trás da Atari na época (possivelmente após a aquisição pela Warner) fabricaram mais cartuchos do que a quantidade de consoles existentes no mercado, seja qual for a lógica por trás disso.

Isso foi nos Estados Unidos, onde o desenvolvedor do jogo detinha seus direitos autorais. Porém, no Brasil de 1980 a história foi um pouco diferente. Cartuchos brasileiros, devido à pirataria que imperava na época (por falta de lei de patentes), foram fabricados indiscriminadamente por uma grande quantidade de marcas. O que na época era um absurdo sob o ponto de vista de direito à propriedade intelectual, hoje em dia é uma maravilha em termos de colecionismo. Afinal, River Raid, Enduro e outros títulos comuns podem ser colecionados a partir de dúzias de fabricantes diferentes, cada qual com seu rótulo ou label que afere valor para uma coleção de videogames.

Até que, recentemente, comprei o Pac-Man nacional da marca


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