Clifford D. Simak CITY – Ficção e Reflexão

Clifford D. Simak CITY – Ficção e Reflexão

Dentre os grandes nomes da ficção científica em seu auge, quando os livros eram apenas de papel, figuram Isaac Asimov, Arthur C. Clarke, Philip K. Dick, Ray Bradbury e outros escritores cujas obras até hoje são transformadas em filmes ou servem de inspiração para histórias que conhecemos através do cinema.

Clifford D. Simak foi um dos grandes nomes a figurar na seleta lista de autores, e uma de suas obras-primas, City, conta uma história revolucionária e instigante até os dias de hoje. Publicado em 1952, é supreendente perceber como esse brilhante autor conseguiu misturar ficção, filosofia, espiritualidade, sentimentos humanos, robôs e animais em uma peça singular.

Histórias complexas como essa não serão contadas em um filme, embora muitas ideias originais tenham sido copiadas nas películas que vemos hoje. Para as novas gerações, a ficção científica ficou no passado assim como os filmes clássicos e quase tudo aquilo que exije atenção monotarefa para ser compreendido. Porém, algumas ideias ainda são surpreendentes e inovadoras sob o prisma atual.

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Estamos cercados de algoritmos. Podemos entendê-los como fórmulas matemáticas embutidas nos códigos de software que utilizamos em nossas atividades diárias. A princípio, criados para facilitar nossas vidas, porém automatizados e “fora de controle”, são capazes de espalhar o caos.

Pode parecer um tema sensacionalista de ficção científica, computadores fora de controle como em Matrix… aliás, a escravidão da humanidade protagonizada no filme aconteceu devido a um “superalgoritmo” que se “comportou mal” – podemos simplificar dessa forma.


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