Em todo o mundo, há uma glorificação da “nova economia” em detrimento da “velha”, em uma clara elevação do sentimento de importância e disrupção atribuído às startups, habitat dos millennials.
No Brasil, o pedestal dos pitches é ocupado, sobretudo, por empresas dos segmentos de transporte (Uber, Cabify), entrega (iFood, Uber Eats, Rappi) e fintechs (Nubank, PicPay, Stone e inúmeras outras).
Porém, a epidemia de COVID-19 está trazendo uma nova luz e um momento de reflexão ao tema, bem como questionando a própria capacidade de sobrevivência de muitas startups.
Antes de nos aprofundarmos, é importante esclarecer o que caracteriza uma empresa da nova economia.
O Conceito de Nova x Velha EconomiaHá cerca de três décadas, adquiriu-se o hábito de classificar as empresas como parte da velha ou nova economia.
As velhas empresas são representadas, majoritariamente, pelas indústrias de base e negócios tradicionais, vinculados a bens materiais, o segmento produtivo da sociedade.