Uma das revisões obrigatórias em qualquer arcade geralmente passa pelo conjunto de força, o par formado pelo bloco de força (ou power brick) e pela placa reguladora de áudio (ou Atari Audio Regulator A/R), não esquecendo também do cabo de força (power cord).

O power brick é mais crítico de forma geral, uma vez que é importante ter certeza de que o Big Blue está em bom estado de funcionamento e os fusíveis também. Este capacitor, apelidado dessa forma por sua cor original na década de 80, não é necessariamente azul. Neste Warlords, foi substituído por um de cor preta – na foto, está logo atrás da capa de papelão do conjunto de fusíveis.

Os gabinetes dos modelos Cocktail são, por natureza, espaços bem apertados. Para remover o power brick do Warlords, é preciso retirar o monitor para ter acesso pela parte superior.

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Como é costume para qualquer arcade da minha coleção, eu sempre verifico se no mercado de upgrades existem Kits Multigame ou High Score Save disponíveis. No caso do Warlords, a única opção é o High Score Save e, ainda assim, ele traz poucas vantagens sobre o funcionamento do arcade original.

O principal benefício do Kit High Score Save para o Warlords é o free play. Em geral, todos esses kits liberam as máquinas da necessidade de colocar fichas ou instalar botões que simulam este mecanismo para poder iniciar o jogo. Com o kit, o jogo fica livre para ser iniciado.

O segundo benefício é a gravação da pontuação, ou score – ficam armazenados os 5 primeiros recordes para o jogo individual e os 5 primeiros na modalidade multiplayer. Como o Warlords não é exatamente um jogo baseado na perseguição de scores, esta função acaba sendo secundária.

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É cada vez mais raro que alguém encontre lotes de peças novas de arcades que existem há quase 50 anos. Mas, de vez em quando, ainda acontece – o que é chamado de NOS, ou New Old Stock. 

O Warlords é um dos jogos da Atari que utilizam potenciômetros de 5 kΩ, ou 5 kiloohms. E um lote grande destas peças surgiu recentemente para venda.

Este modelo específico da Atari, com part number original e data de fabricação de 1980, possui um mecanismo especial antideslizamento, uma espécie de embreagem, para evitar que os jogadores tenham vantagem ao movê-lo muito agressivamente. Assim, o jogo se nivela pela habilidade, e não pela força bruta.

Preventivamente, ao encontrar essas peças no mercado e sabendo os futuros arcades que eu receberia em minha coleção, fiz um pequeno estoque em meu almoxarifado. E eis que, após certo tempo de uso, o Warlords apresentou este defeito em um dos potenciômetros:

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Arcade Warlords da Atari: 3º e último gabinete que compõe a tríade dos modelos Cocktail colecionáveis – entre os jogos que fazem parte da minha coleção, este foi um dos mais rápidos e fáceis de revisar, pois foi adquirido completamente restaurado.

O vidro, trocado por um modelo reproduzido pela Phoenix Arcade, é impecável e um dos pontos altos do gabinete:

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Bem-vindo à minha terceira aventura pelo mundo dos arcades vetoriais. Após restaurar com sucesso meu primeiro vector monocromático, o Asteroids, e meu primeiro vector colorido, o Black Widow, chegou a vez de realizar uma restauração mais profunda, unindo estética e eletrônica, com o arcade Asteroids Deluxe, da Atari, modelo Upright ou Full-Size, fabricado em 1981 – o meu segundo arcade vetorial monocromático.

Este jogo, para mim, era uma incógnita – dúvidas permaneciam a respeito da diferença entre o Asteroids e o Asteroids Deluxe, se algo justificaria ter os dois gabinetes para além do fator do colecionismo que eu já mencionava em meu post de 2021: “Quais os 15 arcades que você escolheria para montar um game room?”. Essas diferenças são detalhadamente explicadas nos dois primeiros posts desta série. 

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No início dos anos de 1980, quando as pessoas eram felizes e o mundo dos arcades entrava na Era de Ouro, a tecnologia se desenvolvia para oferecer ao mercado os primeiros videogames a cores. No universo dos arcades, a primeira tecnologia colorida foi a raster (monitores de pixels), enquanto, para os monitores XY ou vetoriais, a cor ainda era um desafio.

Foi precisamente no espaço entre o colorido e o preto & branco (B&W ou Black and White) que a genialidade humana concebeu o overlay: uma folha de plástico/acetato que se posicionava sobre o tubo para simular cores em certas regiões da tela.

O efeito prático era: jogar em arcades coloridos muito antes de eles existirem. Era uma forma rudimentar de exibir as cores, mas um truque que enganava e confundia o nosso cérebro, enquanto crianças e adolescentes na época dos fliperamas no Brasil.

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