Missile Command #9: O Desafio do Vidro e dos Adesivos

Missile Command #9: O Desafio do Vidro e dos Adesivos

Cocktail Missile Command, da forma que chegou para mim, veio com um vidro levemente menor do que a largura da superfície de madeira. Na falta de uma amostragem adequada (este é o único exemplar disponível no Brasil), fica difícil saber, por diferença de alguns milímetros, se isto é normal ou se o vidro foi fabricado ligeiramente fora da especificação.

Alguns indícios, entretanto, levam a crer que o vidro já foi substituído. Os adesivos que deveriam existir entre o vidro e a madeira, com o nome do jogo e instruções de uso, deram lugar, na verdade, a réplicas muito malfeitas e impressas em jato de tinta, em uma lamentável tentativa de reproduzir os originais.

Ao pesquisar, me deparei com uma grande dificuldade: simplesmente não consegui localizar referências sólidas de arte-final para a versão Cocktail do Missile Command. Entretanto, encontrei um fornecedor que fabrica uma réplica do vidro original, com aplicação na parte de trás, e também oferece a opção de um adesivo com a arte-final – este, por sua vez, com opções de impressão sobre adesivo transparente ou


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Missile Command #10: Repinagem dos Conectores 

Missile Command #10: Repinagem dos Conectores 

No processo final de restauração, chegou a hora de encarar de frente a “repinagem” dos conectores de borda da placa-mãe, os Edge Connectors. O problema – conectores frouxos – foi detectado logo de início quando recebi a máquina, e explico melhor neste vídeo.

O motivo do afrouxamento é o desgaste natural que ocorre ao longo de décadas de uso. O metal acaba perdendo a pressão. Porém, o arcade não deve operar com os Edge Connectors frouxos, pois isso pode ocasionar o sobreaquecimento e, eventualmente, a falha de componentes. As alternativas para esse tipo de reparo costumam passar por soluções como o “enchimento” das trilhas da placa-mãe, acrescentando maior quantidade de material para tornar a fixação mais justa. Este processo é considerado por muitos, com razão, como uma “gambiarra”.


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Missile Command #11: Segunda Trackball e Iluminação LED

Missile Command #11: Segunda Trackball e Iluminação LED

Em rota para a conclusão do processo de restauração do Missile Command Cocktail, eu recebi a segunda trackball iluminada e, novamente, fiz o processo de substituição.

O gabinete se encontrava desta forma, com uma trackball original, sólida, e outra transparente, que havia sido previamente substituída:


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Missile Command #12: Fim da Restauração e Fotos Finais

Missile Command #12: Fim da Restauração e Fotos Finais

Após um longo porém muito satisfatório processo de restauração, com muitos aprendizados, posso dizer que o arcade Missile Command Cocktail ficou excelente, perfeito para o meu uso, e honrando toda a tradição da Atari.


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Taito Space Invaders Arcade Restoration (Índice)

Taito Space Invaders Arcade Restoration (Índice)

Space Invaders é um game superclássico: o arcade, lançado em 1978 e considerado o primeiro fixed shooter, faturou, até 1982, o equivalente a US$ 13 bi, tendo ocasionado falta de moedas (ienes) no Japão. É tido, ainda, como o jogo que inaugurou a Era de Ouro dos Videogames, entre o fim dos anos 70 e a primeira metade da década de 80.

Por se situar no momento de transição que antecede a Era de Ouro, Space Invaders é compreendido no meio do colecionismo como um jogo tardio da Era de Bronze, justamente esse período que foi até o fim dos anos 70. Os arcades da Bronze Age têm como principal característica um monitor em preto e branco, entre outros detalhes típicos daquela época.

Acompanhe neste post uma documentação detalhada do processo de restauração de um video arcade Space Invaders original japonês, fabricado pela Taito.

Mais detalhes podem ser conferidos no meu post “Quais os 15 arcades que você escolheria para montar um game room?”.

O processo de restauração foi dividido em um post introdutório


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Arcades – Técnicas de Restauração – Introdução

Arcades – Técnicas de Restauração – Introdução

Arcade restore”, com abreviação do termo “restoration”, é uma prática comum principalmente nos Estados Unidos, mas pouco vista no Brasil, até mesmo pelo contexto histórico: poucos arcade games americanos circularam por aqui, ao contrário dos pinballs, que tiveram maior presença na década de 80.

Como a maior parte dos arcades clássicos existiu entre as décadas de 70 e 80, hoje, quase meio século depois, os colecionadores se dividem entre manter os arcades originais tanto quanto possível ou restaurá-los a ponto de ficarem, em alguns casos, quase como novos. As alterações podem ser estéticas ou funcionais, neste último caso, focadas nos eletrônicos.

BurgerTime: o fantástico trabalho de Jeff Willard, do Ozark Mountain Arcade.

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