Atari Asteroids Arcade Restoration (Índice)
Esta é a minha primeira série de posts de restauração que traz um arcade vetorial. Aqui no Brasil, é muito difícil conversar com alguém que saiba o que é isso sem que eu tenha que explicar a respeito da tecnologia. E não é para menos, pois, além de antiga, é uma tecnologia que foi pouco disseminada no país e existiu somente por um breve período. Por isso, acho que vale a pena entender um pouco mais sobre ela, primeiro sob a ótica de quem também não sabia nada a respeito e se deparava com este jogo fenomenal nos arcades da época, o Asteroids.
Essa pessoa era eu. Ainda transitando entre a infância e a adolescência, quando já existiam alguns arcades coloridos nos fliperamas da época, subitamente me deparo, durante as férias em uma pacata cidade do interior, com um jogo aparentemente sem graça: em preto e branco e somente com o contorno das imagens desenhado. Só joguei porque era um dos poucos em que não havia fila.
Lembro que o jogo era extremamente difícil para uma criança, eu queimava as fichas e sequer completava a primeira fase. E, apesar de tê-lo achado inicialmente sem graça, algo começou a me fascinar naquele arcade: o brilho intenso dos tiros, muito diferente dos outros desenhos da tela. Eu nunca tinha visto aquilo antes, parecia que eu jogava só para ver o brilho se formar a cada ataque que eu fazia.
No fim das contas, sempre que eu ia até aquele fliperama com pouquíssimas máquinas, eu alternava entre Asteroids e Time Pilot (chamado no Brasil de Time Fighter). Hoje me pergunto como um vetor, possivelmente nacionalizado pelo Taito do Brasil, foi parar naquela pequena cidade com menos de 50 mil habitantes.
A Restauração
Apesar de o Asteroids figurar como o primeiro arcade de minha coleção, a história de restauração dele é a terceira na ordem de publicação que se iniciou com o Space Invaders japonês, da Taito, seguida do Missile Command, da Atari.
Com relação às técnicas de restauração, o processo utilizado no Asteroids foi principalmente uma restauração eletrônica, pois eu geralmente adquiro arcades em relativo bom estado de conservação externa, devido à dificuldade que temos para consertar certos aspectos estéticos no Brasil.
Para acompanhar este processo, caso você queira saber mais sobre vetores e a origem do Asteroids, recomendo que inicie pelo post introdutório, para em seguida se aprofundar na história técnica contada em 12 capítulos. Boa leitura!
- Post Introdutório: O Poder dos Vetores
- 01 – Modelo Upright com Defeitos Intermitentes
- 02 – Monitor Rebuild
- 03 – A/R-01 – Power Block Rebuild
- 04 – High Score Save, Multigame e PCB Recap
- 05 – Monitor Big Caps e Ajuste de Imagem
- 06 – Edge Connector e Sense Circuit
- 07 – O Potenciômetro Mais Raro do Mundo
- 08 – Ripple Screen: Os Trimpots do Monitor
- 09 – Painel de Controle: Um Desafio
- 10 – Detalhes Finais
- 11 – Final: Restauração Completa e Fotos
- 12 – Painel de Controle Novo! (publicado posteriormente)
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